domingo, 24 de outubro de 2010

Ideias & ideais

Assim como dizem, quem está vivo sempre aparece, voltei ;D

Hoje queria escrever, desabafar, sobre qual a real importância de conversar, de você sentar na mesa com velhos amigos e falar sobre suas opiniôes, pensamentos, anseios, momentos hilários de sua vida, sobre algum evento, qualquer coisa honesta, sem precisar se preocupar ou medir palavras para não sofrer qualquer tipo de exclusão/pré conceito.

O problema que ando percebendo nas pessoas é a falta de entusiasmo, onde parece, ou realmente para alguns é, mais interessante ter aquele papo genérico com outra pessoa que um amigo apresentou (com certas 2ª's intenções) demonstrando ser algo que não é, só para somar um a mais na lista de "Essa eu catei". Como aquele desanimo de quando eu saio na noite com algum amigo(a), e vem aquele velho papo, caraaaaa pegou quantas? Eu: Nenhuma. Am: Como nenhuma meu? Eu :Nenhuma. Am: Você veio fazer o que aqui pôô? Eu:Então, dançar, escutar a música, curtir. Am: Peguei varias Eu: Hm bacana, lembra os nomes? Am: Não.

Tá, o que isso acrescenta a alguém, simplesmente nada, ao meu ver pelo contrário, a pessoa tem um ego elevado por ações que não medem absolutamente nada, ele não terá uma amiga no dia seguinte se precisar, e ninguém ao seu lado quando necessitar.

Vamos dar valor a verdadeira relação humana, aquele das pessoas se importarem umas com as outras, de darem as mãos quando necessário, de sorrir para uma pessoa triste melhorar seu astral, de fazer rir quem está chorando, e não um contato físico que, no dia seguinte, você nem lembrará do ocorrido.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A maravilhosa ROTINA!

Como a sinto falta! Todos reclamam em suas pacatas vidas da tediante rotina, mas veja bem, ela é ótima! Aquele costume das mesmices, as mesmas pessoas, os mesmos lugares.
Esse ano para mim, tem sido o ano completamente diferente dos anteriores, todos tive uma rotina exatamente planejada todos os dias, ou era trabalho, escola, ou escola, curso, todos os dias, as mesmas pessoas, as mesmas atividades, e DE VEZ EM QUANDO algo para quebrar essa organização que quando acontecia, era maravilhoso fugir do roteiro.
Porém esse ultimo semestre, o que não tive foi uma rotina para quebrar, pois ela nao exisitiu, comecei arriscando uma nova forma de vida, sozinho, tantando eu mesmo me criar, mas sem a indepêndencia principal, a financeira e infelizmente não me adaptei, não gosto de dar satisfações da onde gasto, e portanto PRECISO eu mesmo ganhar, nunca convivi muito tempo com amigos próximos, mas dividi o mesmo teto com uma pessoa que nunca tinha conversado mais de 10 minutos pessoalmente e vi que sou mais paciente do que pensava, conheci novas pessoas com novos horizontes buscando objetivos parecidos com os meus, mas tinham sua base ao seu lado e a minha estava longe, a familía. Essa rotina durou alguns, o que não chegou a ser realmente uma rotina quando me deparei já estava eu de volta. Buscando uma nova forma de tentar sorrir.
Tentando montar esse "script", lá fui arriscar-me a viver o passado para escrever um novo futuro, um mês no curso que já conhecia os degrais da escada de olhos fechados, revivi amizades antigas, laços importantes de amizade que tenho certeza hoje que são concretos, conheci novas pessoas, algumas até me chamaram muita atenção mas perdi o tempo, a noção, me atrapalhei comigo mesmo, quando achei que daria tempo, o tempo voltou-se contra a quem o adora, mas ele não teve culpa.
Agora estou aqui, esperando uma ligação que poderá mudar essa rotina, ou finalmente faze-la adentrar em minha vida novamente, e quem sabe eu estarei daqui um mês feliz por estar de saco cheio de não ter tempo para trabalhos da faculdade pois todo dia estará curto, o que quando estarei mais estressado, lerei esse post e pensarei comigo mesmo "haha, verdade, bravo por que? Agora tenho controle sobre minha vida e não ela sobre mim". 06/07 as 03:17

terça-feira, 29 de junho de 2010

consequentemente, agir!

Sim meus caros amigos, mais uma das minhas indagações...
Como pode eu conseguir errar tantas vezes o mesmo ERRO? Sabe quando vc faz um risco no papel, apaga e quando refaz, fica exatamente igual o anterior, o mesmo erro? Tenho essa péssima mania de fazer isso com algumas situações com medo das consequencias sendo que FODA-SE as consequencias (desculpem pelo vocabulário, mas é a real forma de me expressar, de que eu penso e falo, eu estaria sendo falso se só escrevesse palavras bonitas de um vocabulário invejável, mas inutilizado verbalmente) e agora vou botar na minha cabeça que a pior consequencia não é a depois do ato, mas sim a de não agir! De deixar escapar a alegria de não conseguir o objetivo, sim, você não leu errado, alegria DE NÃO CONSEGUIR, afinal, tentei, tentamos! Não importa o resultado, pois qualquer um será uma consequencia, tanto positiva quanto negativa, mas não deixa de ser uma consequencia!
E para desobrir se foi positiva tem que passar-se pela alegria da ação, deixar ela te levar, agir com o coração e não com a razão, eu infelizmente sou muito racional, por mais que queira me deixar sentir, capitar os sinais e ter certeza do que eles querem dizer, minha razão me iludi, faz minha auto-estima cair como se eu fosse nada e meu coração me da esperanças (que hoje vejo a certeza que muitas vezes ELE que estava certo) de que ainda tenho tempo para tentar, de que não escapou a chance, mas está por um fio, tenho que correr, o mais rapido possível. Parar com as brincadeirinhas e tolices, e encarar a realidade como um homem (de 1,64 mas lembrem-se, os melhores perfumes estão nos menores frascos :D) e assim quem sabe!
Consequentemente, Agir!

domingo, 30 de maio de 2010

Insegurança segura

Eu juro que queria muito entender a "psicologia" do ser humano, isso tendo como partido meu próprio eu.
É incrível como a uma pessoa possa se sentir confortável em situações onde a grande maioria não se sentiria, mas em situações (que eram pra serem rotineiras) se torna uma aventura a parte, onde, muitas vezes já vivenciou emoções que seguem a mesma linha, porém com maior "dosagem" e se limita nas outras inferiores. Onde essa limitação priva as pessoas de realmente me conhecerem, e chega a ser cômico quando digo isso pra alguém e a pessoa fala "você??? AAAh larga de zuera" porque justamente esse conhecido(a) realmente me conhece e acha impossível eu ter esse lado "inseguro seguro". Às vezes penso o que realmente trás esse flagelo, o porquê dele, será a opinião das outras pessoas, ou pior, a autocrítica de ser o perdedor de uma situação? Melhorei muito com isso, aprendi a sorrir e a chorar, mas o que parece é que não tenho medo de chorar, mas sim de chegar até o sentimento. Por exemplo, quando você vai a algum lugar, que você não quer ir, mas sabe que é inevitável e já se acostumou com a idéia, porém se apavora quando está no caminho, menos, do que quando chega. E o maior problema é que ao evitar esse "chorar" pode, na realidade, está evitando o dia mais feliz de sua vida, pois esse caminho que o deixa apavorado, na verdade você não sabe pra onde o levará e pensa que será para o buraco, mas ele também pode te levar as mais belas alturas, as mais lindas paisagens, ao melhor show, a felicidade.

Como diz a música do Rei, "Não importa se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi" e vou trabalhar nisso, pelo menos espero.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Curto-Circuito.

Moro em apartamento como muitos, e sou um amante da noite. As madrugadas nos reservam momentos muito preciosos, onde o silêncio e o barulho do coller se sobressaem, fazendo-me aprofundar cada vez mais nos pensamentos, mais precisamente lembranças.
Como no post anterior estava falando sobre o tempo, agora me pego em mais uma questão engraçada envolvendo-o, o curto-circuito que ele gera nas noções do ser humano, um ser impreciso, imparcial, inesperado; Um exemplo, quando se está no ginasio e aquele professor de ciências invoca que seu resumo sobre o corpo humano está incompleto, e você pensa, "arg! Quero acabar essa encheção de saco logo, mas ainda faltam 6 anos". E quando se vive esses 6 anos, várias coisas acontecem que nem nos damos conta, até que finalmente chega o esperado... ACABA! Mas e ai, esses 6 anos não passaram rápido, simplesmente voaram, e agora você está aguardando uma resposta de emprego, o resultado do vestibular, e minutos parecem eternidades, porém quando tudo for resolvido novamente terá a sensação do "acabou" nossa que tempo engraçado?
Voltando ao apartamento e a madrugada, uma imagem muito marcante é quando olhamos na janela nesse horário, luzes apagadas? A maioria, mas sempre há aquelas luzes acesas, uma tv ligeiramente ligada ou algum som do messenger se escuta timido, um vizinho do andar de baixo quem sabe. Ainda, mesmo tarde, ainda há pessoas acordadas, pessoas que muitas vezes trabalham de manhã, mas algum pensamento às encomodam assim, insônia, ou quaisquer outros motivos, porém, aos poucos uma luz vai se apagando após a outra até que chega uma hora que todas estão apagadas, essa hora você se sente só, onde todos estão desligados e o único que sobrou, é seu próprio ser, realmente acostume-se, a maioria das vezes sempre terá alguem com a luz acesa, maaaaas... aprenda a manter a sua e nela confiar, pois caso ocorra um curto, dela que você vai precisar.

domingo, 11 de abril de 2010

Os ponteiros do relógio...

Às vezes o tratamos como nosso inimigo, outras nem tanto. Mas o certo (que será incerto) é que mais cedo ou mais tarde temos que nos acostumar a essa imposição do tempo, do que ele faz em nossas vidas, a mudança causada e aceitar ela de forma amigável, tornando-a todo um aprendizado para nosso ser.
Muito difícil aceitar quando essas mudanças retratam rugas em nossos rostos, limitações físicas, mas o pior quando essas rugas é na própria história que ocorrera até ali, lembrando-se que nesse caso, não existe Dr. Hollywood para "consertar". Hoje vejo tudo de forma diferente do que a 10 anos atrás, e óbvio, que daqui 10 anos estarei vendo tudo de forma diferente do que hoje, pois os ponteiros do relógio não param nunca, e acredito que não somos nós que vemos o mundo de nossa forma, mas ele nos modela a vermos, jamais um adolescente terá a mesma noção do que uma pessoa idosa, e assim por diante.

O que nos resta é esperar o sol nascer, buscar os objetivos a serem alcançados, e não esquecer de dar a corda no relógio.